sexta-feira, 29 de julho de 2011

Sem Caridade


Sem a caridade do trabalho para as suas mãos, o seu descanso pode transformar-se em preguiça.

Sem a caridade da tolerância, o seu trabalho seguirá repleto de entraves.

Sem a caridade da simpatia para com os necessitados de qualquer procedência, as suas palavras de corrigenda serão nulas.

Sem a caridade da gentileza, a sua vida social e doméstica será sempre um purgatório de incompreensões.

Sem a caridade da desculpa fraterna, seus problemas seguirão aumentados.

Sem a caridade da lição repetida, o seu esforço não auxiliará a ninguém.

Sem a caridade da cooperação, a sua tarefa poderá descer ao isolamento enfermiço.

Sem a caridade do estímulo ao companheiro que luta, sofre e chora, no trato com as próprias imperfeições, o orgulho se lhe fará petrificado na própria alma.

Sem a caridade do auxílio incessante aos pequeninos, a vaidade viverá fortalecida em nosso espírito invigilante.

Sem a caridade do entendimento amigo, a sua franqueza será crueldade.

Sem a caridade do concurso desinteressado e fraterno, as suas dificuldades crescerão indefinidamente.

Sem caridade em nosso caminho, tudo se converterá em inquietude, sombra e sofrimento. Por isso mesmo, adverte-nos o Evangelho - "fora da caridade ou fora do amor não existe realmente salvação".


Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Caridade.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
Araras, SP: IDE, 1978.

Mensagem - Ermance Dufaux

quinta-feira, 21 de julho de 2011

O Século da Boa Nova

Trataremos hoje do período denominado por Humberto de Campos como o “Século da Boa Nova”.

Roma vivia décadas de guerras terríveis e devastadoras, quando sobe ao poder o Imperador Otaviano Augusto, que mesmo sem tomar medidas drásticas ou fazer um grande planejamento, acaba por marcar em Roma um momento de profunda paz e tranqüilidade, o que tem intrigado historiadores de todos os tempos. Vejamos o que Humberto de Campos nos diz:

“É que os historiadores ainda não perceberam, na chamada época de Augusto, o século do Evangelho ou da Boa Nova. Esqueceram-se de que o nobre Otávio era também homem e não conseguiram saber que, no seu reinado, a esfera do Cristo se aproximava da Terra, numa vibração profunda de amor e de beleza.” (Boa Nova – Humberto de campos)

O reinado de Otaviano Augusto começa em 16 de Janeiro de 27 (a.c). Porém já no ano 30 (a.c) passou a ter o poder de veto e controle sobre as assembléias. O senado também lhe concedeu a máxima autoridade nas províncias.
Utilizando então o ano de 30 (a.c) para nossos cálculos, pois foi quando realmente Otaviano assume o poder, vamos somar 100 anos (um século), tendo então o término desse período descrito por Humberto de Campos no ano 70 (d.c).
Vejamos então o que Emmanuel nos fala dessa data, onde se encerra o século da Boa Nova:


“O cerco de Jerusalém, terminado em 70, foi um dos mais impressionantes da história da humanidade.
A cidade foi sitiada, justamente quando intermináveis multidões de peregrinos, vindos de todos os pontos da província, se haviam reunido junto ao templo famoso, para as festas dos pães ázimos. Daí, o excessivo número de vítimas e as lutas acérrimas da célebre resistência.
O número de mortos nos terríveis recontros elevou-se a mais de um milhão, fazendo os romanos quase cem mil prisioneiros, dos quais onze mil foram massacrados pelas legiões vitoriosas, depois da escolha dos homens válidos, entre cenas penosas de sangue e de selvageria por parte dos soldados.”
(Há dois mil anos – Emmanuel)


Temos ai a Guerra Civil de Israel como marco de encerramento desse período de Paz.

Por fim, deixo duas passagens do Sermão Profético de Jesus, que, apesar de ter uma simbologia de expressão mundial, também pode ser considerado apenas para aquele pequeno recinto da Judéia:

Lucas Capítulo 21:
5 E, dizendo alguns a respeito do templo, que estava ornado de formosas pedras e dádivas, disse:
6 Quanto a estas coisas que vedes, dias virão em que não se deixará pedra sobre pedra, que não seja derrubada.
24 E cairão ao fio da espada, e para todas as nações serão levados cativos; e Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos dos gentios se completem.


(Retirado de http://www.ricardobalbio.blogspot.com/)

Feliz Dia do Amigo




segunda-feira, 11 de julho de 2011

Rendamos Graças

Queridos amigos,

Segue um texto emocionante, escrito por Marcus Castro, sobre uma visita fraterna realizada por jovens da Mocidade. O texto foi retirado de: http://www.poesiasmarcuscastro.blogspot.com/

Forte abraço!

Hoje acordei as 06h30min da manha, um dia frio na capital mineira. O despertador tocou e me virei para o lado na tentativa de dormir mais alguns minutos enrolado no meu cobertor quentinho. A vontade não venceu o dever. Caso não levantasse naquele momento me atrasaria para o compromisso de logo mais. Peguei a calça jogada na cadeira, a blusa no armário, calcei meu tênis da adidas e preparei um copo de leite quente com achocolatado. Após a higiene pessoal coloquei-me em direção ao ponto de ônibus; era domingo e não poderia perder o transporte. Sentei-me no ponto em frente à Praça da Liberdade e fiquei a ver as pessoas caminhando, outros com os filhos, outros com os cachorros; em meio as arvores, flores e uma estrutura cultural para o dia. O que será que cada uma delas está pensando? Quais as alegrias, as dores e as dificuldades de cada uma? Cada uma na sua luta íntima e externa, na busca constante pela felicidade. E o que traria essa felicidade para cada um? Dinheiro, carro, um parente que já se foi ou aquele que ainda vive, mas está mais morto que o outro? Um novo amor; ou o velho mesmo que o tempo insistiu em levar embora consigo? Afinal é dia dos namorados.
Não tive tempo de elaborar uma resposta, o ônibus se aproximou e as perguntas sumiram de repente. O trajeto não durou muito, cerca de uns 20 minutos em que me entreguei a um leve cochilo. Destino: Centro Espírita Oriente. Cheguei cedo, o local ainda fechado. Somente uma senhora com uma saia colorida batendo nos calcanhares e com as duas bochechas rosadas aguardava sentada ao chão. Com um leve aceno pediu que me aproximasse e iniciou um diálogo descontraído que me fez sentir bem confortável. As pessoas foram chegando e em meia hora estavamos todos no local; eu e mais quatro amigos por volta dos seus 20 anos de idade; três garotas e um garoto. Reunimo-nos numa sala, fizemos uma oração e abrimos, aleatoriamente, o livro Pão Nosso de Emmanuel/Chico Xavier. A leitura foi a de número 100, "Rendamos Graça'': “Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.” – Paulo. (1ª Epístola aos Tessalonicenses, 5:18.) Demos início a alguns comentários seguidos de uma breve orientação, de uma das companheiras, sobre como se portar no local a que nos dirigiríamos e de uma prece. Destino: O lar de uma família cadastrada na casa que morava no Amontoado da Serra, uma das favelas de Belo Horizonte.

Chegamos rápido na entrada do local, as ruas foram afinalando e subíamos cada vez mais e mais. Terceira, segunda, primeira marcha para que conseguíssemos acabar de subir. O trajeto me relembrava os filmes que tinha visto no cinema, uma realidade totalmente desconhecida por mim. Paramos o carro. O restante do caminho seguiríamos a pé. No alto, garotos em cima das lajes soltando papagaios, ao lado uma igreja evangélica louvando o senhor e alguns moradores na porta de suas casas com os olhares curiosos. Saí do carro receoso, um sentimento de medo insistia em me dominar, mas ao mesmo tempo uma vontade imensa de prosseguir falava mais alto. Andamos um pouco, pedimos informação e seguimos em frente. Adentramos em um beco com grande dificuldade de locomoção; algumas tábuas soltas serviam de escada. Dois meninos por volta dos seus cinco anos brincavam na porta de uma casa. Oi tudo bom? Vocês sabem onde mora a senhora............? Perguntou uma das companheiras. Ummm...,olhou a criança com um olhar pensativo;você viu onde foi parar meu papagaio? Respondeu logo em seguida apontando para uma árvore seca a frente. Abrimos um sorriso seguido de palavras solidárias a perda da pipa. Eu sei. Minha mãe mora aqui; disse o menorzinho entre os dois. Não conseguimos disfarçar a surpresa expressa no rosto de cada um. Apresentamo-nos e fomos convidados a entrar.

A casa tinha dois cômodos apenas. As paredes meio rebocadas e o chão de cimento e terra batida. Fomos acomodados na cama que serviu de sofá improvisado. Iniciamos um diálogo em que pedimos a senhora para contar um pouco da sua história. Nada poderia ser mais comovente naquele momento. As dificuldades eram enumeradas ininterruptamente sem nenhum tom de reclamação. Um dos filhos preso, desempregada e o local davam um tom melancólico à conversa. Não interrompemos. O filho adolescente acabara de sair da cadeia após ser detido por quinze dias por furto. Dizia ele nunca mais voltar a roubar, não trocaria a liberdade dele por nada. O amigo que morava ao lado o acordava de manhã: ou, ou, levanta, vamos roubar. De uma forma tão natural como se fosse um convite para ir ao clube. Culpado? Não cabe aqui fazer nenhum julgamento. O contexto de vida me levava a pensar se eu não agiria da mesma forma caso tivesse a mesma realidade. Preferi pensar que ele realmente não voltaria mais a roubar.

Pedimos que a senhora abrisse o livro Pão Nosso, fizemos a leitura seguida de um comentário breve dela mesma. Meus amigos falavam palavras de consolo e orientação enquanto o caçula de quatro anos entrou na casa com uma folha de papel e uma linha de pipa. Foi até a mãe que pediu que ele deixasse para depois. Sem opção foi até mim e estendeu a mão com a folha e a linha. Lembrei da minha infância e do meu avô que me ensinou a fazer aquela pipa improvisada com folha de papel. Dobrei aqui, dobrei ali, amarrei a linha e a criança saiu feliz. A conversa seguiu tranqüila. Fizemos uma oração, a visita chegava ao fim. Pedimos para conhecer o entorno da casa e fomos surpreendidos ao ver que não existia banheiro. O que existia estava quebrado, o cano da rede de esgoto entupido com concreto. Isso perdurava a um bom tempo. As necessidades eram feitas em baldes e jogadas no cano da rede principal. O choque foi grande e as mãos estavam atadas, não poderíamos prometer nada. A mobilização ficaria para depois.

No caminho de volta o silencio parecia gritar toda conversa na minha cabeça. Ninguém ousou falar nada. Mas os pensamentos não pediam licença. A imagem das pessoas caminhando na praça em meio às flores e arvores frondosas se confrontava com a casa, com o beco e com o balde que servia de vaso sanitário. Um paradoxo social. Cheguei a casa agasalhado, almocei e fui até a sacada do meu apartamento. A vista perdia-se em prédios e mais prédios. Lembrei-me da leitura com meus amigos o pela manha: Rendamos Graça. Foi o que fiz. Agradeci por tudo até as lágrimas.

Será que essa visita fez algum bem para aquela família? Não saberei responder essa pergunta, mas uma coisa eu posso dizer com toda certeza do mundo: Para mim fez um bem enorme.


Marcus Castro

domingo, 10 de julho de 2011

A maravilhosa luz da vida!!!


Estes dias estive pensando da onde viemos, pra onde vamos, e cheguei a conclusão de que viemos de um lugar tão iluminado que seja capaz de cegar os olhos humanos!!!

Acredito que todos nós como filhos de Deus, mesmo aqueles que renegam esta santa filiação, temos uma luzinha dentro do espírito, que tende a se expandir e brilhar cada vez mais, a partir do momento que praticamos o bem, a caridade, o amor ao próximo, à natureza, ao Pai, aos nossos pais e familiares!!!

Tenho certeza que quem ainda não viu, um dia verá a maravilhosa luz da vida, que milagrosamente encherá a sua vida de paz, esperança, alegria e boas energias, te emergindo numa incessante harmonia e emoção que só terá uma explicação: Deus nos deu um pouquinho da sua luz divina, para que pudéssemos lutar através do bem, pelo bem contra as trevas!!!

A luz da qual eu falo, traz um imenso estado de plenitude e de calmaria, que envolve nosso coração em um profundo aconchego e nos traz uma imensa vontade de viver e um grande incentivo para nunca desistirmos da vida pelo bem!!!

Creio que seja possível enxergarmos essa grande e maravilinda luz, através de uma sincera e grande conexão espiritual com nosso querido e adorado Jesus, (mestre e companheiro de todas as horas) por meio da fé inabalável!!!


Veja esta fotografia da luz do Sol, reflita sobre o tamanho de sua luminosidade, e então creia que a LUZ DA VIDA é bem maior, não tendo como compará-la a um milésimo do Sol!!!


Enfim, a maravilhosa luz da vida é revigorante, e me move a fazer o bem, para que quem saiba um dia, eu seja digno de desfrutar da imensa claridade da verdade maior, conduzida pelo mais puro amor do universo.

sábado, 9 de julho de 2011

Um poema do Chico Xavier...


(clique na imagem para ampliar)

Dica de Leitura

Amigos tão queridos,

Aproveitando nossos estudos sobre o Cristo e o Cristianismo, sugerimos a leitura do livro BOA NOVA, ditado pelo espírito de Humberto de Campos, psicografado por Chico Xavier. É uma obra que nos deixa encantados com a história do nosso amado Mestre, desde a preparação para a sua vinda ao planeta.

Boa leitura a tudos!!!