sábado, 20 de outubro de 2012

O Século da Boa Nova


Trataremos hoje do período denominado por Humberto de Campos como o “Século da Boa Nova”.
Roma vivia décadas de guerras terríveis e devastadoras, quando sobe ao poder o Imperador Otaviano Augusto, que mesmo sem tomar medidas drásticas ou fazer um grande planejamento, acaba por marcar em Roma um momento de profunda paz e tranqüilidade, o que tem intrigado historiadores de todos os tempos. Vejamos o que Humberto de Campos nos diz:
“É que os historiadores ainda não perceberam, na chamada época de Augusto, o século do Evangelho ou da Boa Nova. Esqueceram-se de que o nobre Otávio era também homem e não conseguiram saber que, no seu reinado, a esfera do Cristo se aproximava da Terra, numa vibração profunda de amor e de beleza.” (Boa Nova – Humberto de campos)
O reinado de Otaviano Augusto começa em 16 de Janeiro de 27 (a.c). Porém já no ano 30 (a.c) passou a ter o poder de veto e controle sobre as assembléias. O senado também lhe concedeu a máxima autoridade nas províncias.
Utilizando então o ano de 30 (a.c) para nossos cálculos, pois foi quando realmente Otaviano assume o poder, vamos somar 100 anos (um século), tendo então o término desse período descrito por Humberto de Campos no ano 70 (d.c).
Vejamos então o que Emmanuel nos fala dessa data, onde se encerra o século da Boa Nova:
“O cerco de Jerusalém, terminado em 70, foi um dos mais impressionantes da história da humanidade.
A cidade foi sitiada, justamente quando intermináveis multidões de peregrinos, vindos de todos os pontos da província, se haviam reunido junto ao templo famoso, para as festas dos pães ázimos. Daí, o excessivo número de vítimas e as lutas acérrimas da célebre resistência.
O número de mortos nos terríveis recontros elevou-se a mais de um milhão, fazendo os romanos quase cem mil prisioneiros, dos quais onze mil foram massacrados pelas legiões vitoriosas, depois da escolha dos homens válidos, entre cenas penosas de sangue e de selvageria por parte dos soldados.” (Há dois mil anos – Emmanuel)
Temos ai a Guerra Civil de Israel como marco de encerramento desse período de Paz.
Por fim, deixo duas passagens do Sermão Profético de Jesus, que, apesar de ter uma simbologia de expressão mundial, também pode ser considerado apenas para aquele pequeno recinto da Judéia:
Lucas Capítulo 21:
5 E, dizendo alguns a respeito do templo, que estava ornado de formosas pedras e dádivas, disse:
6 Quanto a estas coisas que vedes, dias virão em que não se deixará pedra sobre pedra, que não seja derrubada.
24 E cairão ao fio da espada, e para todas as nações serão levados cativos; e Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos dos gentios se completem.

Um comentário:

  1. o estudo desse dia foi muito edificante, aprendemos com o Mestre que sempre devemos estar prontos para as missoes que q DEUS nos pede para cumprir

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